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Jogadores do Paysandu jogaram apenas no campo de defesa. (Foto: Cezar Magalhães/DOL) |
O técnico do Paysandu, Dado Cavalcanti, se juntou a todos que viram o Remo disparadamente superior no Re-Pa e, portanto, merecedor da vitória, que garantiu ao time azulino a vaga na final da Copa Verde.
O comandante do Papão foi franco ao analisar a partida, dando méritos ao arquirrival pelo resultado conseguido nos 90 minutos e, depois, nos pênalti. Dado resumiu a atuação bicolor em uma frase: “O Paysandu de hoje (sábado) não foi o Paysabu”, disse. O treinador reconheceu que o Papão ficou devendo, e muito, no clássico decisivo.
“Faltou a responsabilidade de (o time) pegar a bola e iniciar o jogo. Nossa equipe foi muito dispersa. O Recife e o Djalma no primeiro momento estavam muito longe do Radamés, não encurtaram para fazer os passes e aí sobrou as ligações diretas para o Bruno e o Aylon, o que facilitou para a defesa adversária”, analisou.
Outra deficiência detectada pelo treinador foi quanto a marcação sobre o adversário. “Acho que pecamos ao deixamos de fazer a mesma marcação forte que fizemos em outros jogos. Amolecemos a marcação e trouxemos o adversário pra trás. Não era essa a nossa estratégia, nosso objetivo era tirar o espaço mais na frente e forçar os erros de passe deles”, comentou.
Dado lamentou a ausência de Pikachu e Jhonnatan, sem, no entanto, responsabilizar os jogadores que entraram no time pelo tropeço. “Talvez pelas ausências de jogadores mais leves, mais velozes, que sabem dar a bola e recebê-la no espaço vazio, tanto o Yago como o Jhonnatan, a estratégia não tenha funcionado, pois não tínhamos as mesmas peças de reposição, por causa das características, para fazer a função”, observou.
O técnico reconheceu que o Papão fez a sua desde que ele assumiu o comando do time. “Faltou pegada, velocidade, faltou tudo à nossa equipe”, finalizou.
(Diário do Pará)
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