Ricardo Capanema pode ser peça-chave novamente

Capanema mostrou sua importância tática ao anular o principal atleta rival no último Re-Pa (Foto: Mário Quadros)

O volante Ricardo Capanema foi uma das peças-chaves no esquema que levou o Papão à vitória sobre o rival ao anular o meia azulino Eduardo Ramos.

Hoje, quando Leão e Papão voltam a campo, a grande indagação entre os torcedores é quanto a repetição ou não da estratégia de jogo montada pelo técnico Dado Cavalcante. No bate-papo que se segue, Capanema fala sobre o tema e trata também, entre outros assuntos, da sua permanência no clube, após o contrato de risco que assinou com o clube.

Você voltará a desempenhar no Re-Pa de domingo a mesma função que teve no clássico passado, fazendo o papel de irmão siamês do Eduardo Ramos?

Seja marcando o Eduardo ou outro jogador tenho de fazer o meu trabalho. Não só eu, mas toda a equipe tem de se ajudar, marcando e procurando levar o time às vitórias. Essa questão de marcar este ou aquele jogador eu tenho de deixar por conta do técnico. Ele é quem decide como a equipe deve se posicionar em campo.

Levando em conta o contrato de risco que assinou com o Paysandu, qual a avaliação que você faz do seu desempenho até aqui?

Todo mundo sabe que assinei contrato de quatro meses com o Paysandu. Aceitei por saber da minha capacidade. Estou fazendo o meu trabalho, respeitando todo mundo, mas sempre buscando o meu espaço. A briga é dura, mas estou fazendo a minha parte, o meu dever. Agora é só manter esse trabalho, sempre com os pés no chão.

O Paysandu já demonstrou em mantê-lo para o Brasileiro ou isso é questão para ser resolvida mais lá na frente?

Ainda não tive nenhuma conversa neste sentido. Estou aguardando alguma coisa. Meu pensamento, no momento, está voltado apenas para os jogos, que são todos decisivos. Tenho de estar sempre focado. Não dá para deixar a “peteca cair”, desviando a atenção para outros assuntos. Tenho certeza que no momento certo haverá essa conversa.

Surgiram especulações de que você já teria sido procurado por outros clubes, o que há de verdade?

Estou vendo isso. Recebi algumas ligações sim, mas meu pensamento é ficar aqui no Paysandu. Tenho um ambiente muito bom e o time vai disputar a Série B, que é um campeonato muito bom. Quem sabe se sendo campeão da Copa Verde e do Campeonato Paraense não acerto a minha permanência.

(Diário do Pará)