Com Carlinhos expulso e Rogerinho no departamento médico, treinador bicolor ainda não sabe quem exercerá a função no clássico contra o Remo, no domingo
O técnico Dado Cavalcanti teve sua primeira derrota no comando do Paysandu. No quinto jogo à frente do clube, o pernambucano fez sua primeira partida no interior do estado e conheceu bem as difíceis condições de trabalho nos estádios paraenses: drenagem ruim do gramado durante chuvas fortes e queda de energia. Fora os problemas estruturais, o Papão também sofreu um apagão. Em oito minutos levou dois gols de cabeça e não conseguiu se recuperar até o fim do segundo tempo.
– Foi detalhe. Jogamos de igual para igual. Eles fizeram, tivemos a chances de empatar, mas não tivemos o primordial, que foi a competência. Eles conseguiram botar duas bolas no nosso gol. Estávamos melhores até a caída da iluminação. Depois voltamos mais frios, talvez. Depois dos gols, fomos melhores. Foram dois detalhes que resultaram no gol. Jogamos bem, estivemos bem e foi falta de atenção. Se jogo assim é detalhe, imagina no clássico. No próximo jogo tem que ser a nosso favor – salientou.
A partida marcou a estreia do atacante Souza como titular – ele já havia entrado contra o Águia Negra, pela Copa do Brasil, no decorrer da partida. O atacante foi substituído aos 13 minutos da etapa final, fisicamente esgotado. Sem outro centroavante no banco, Dado foi obrigado a apostar na velocidade da equipe, colocando Érico Júnior e Djalma, porém a investida não deu certo por conta do gramado cheio de poças.
– Tivemos que tirar o Souza porque ele não aguentava mais, segurou a partida até onde deu. Uma melhor condição física impediu que ele ficasse. Queríamos dar mais sequência para ele. Érico é mais de velocidade e com a água não conseguimos aproveitar isso. Eu não queria perder, queria continuar vencendo, mas tem que tirar aprendizado – lamentou.
No último minuto da partida, o treinador ainda viu o meia Carlinhos receber o segundo cartão amarelo e ser expulso. Com Rogerinho lesionado, Cavalcanti terá que encontrar um novo camisa 10 para o clássico de domingo contra o Remo.
– Eu não posso colocar a carroça na frente dos bois. Vou trabalhar com as possibilidades que tenho. Leandro (Canhoto) é uma opção. Djalma é outra. Vamos avaliar, vou pensar bem. Erra hoje, erra depois, mas não podemos repetir os mesmos erros. Todo mundo tem que ficar mais esperto – adiantou.
GE
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