sexta-feira, 10 de abril de 2015

No Paysandu só vai ficar quem tiver qualidade

Diretoria bicolor deve dispensar de cinco a seis atletas antes da Série B. Contratações estão em andamento (Foto: Mário Quadros)

A diretoria do Paysandu só deve se manifestar sobre o tema após a participação do time nas competições que disputa - Parazão, Copa Verde e Copa do Brasil, mas alguns jogadores contratados pelo clube têm remotas chances de permanecer para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

O próprio presidente Alberto Maia já adiantou que de cinco a seis jogadores devem deixar à Curuzu. A lista vai incluir jogadores que não conseguiram emplacar com a camisa do time, apresentando baixa utilidade ao ex-técnico Sidney Moraes e ao atual comandante da equipe, Dado Cavalcanti.

Entre os possíveis liberados estariam os atacantes Leandro Cearense e Érico Júnior. Cearense fez apenas quatro partidas - três como titular - das 15 disputadas pelo time, marcando apenas um gol. O fato de estar entregue ao departamento médico, após sofrer a segunda lesão consecutiva, conspira contra a renovação de contrato do atleta, que tem vínculo de apenas quatro meses com a agremiação. Já Érico Júnior, apesar das oportunidades que tem tido, ainda não conseguiu dar o retorno esperado pela comissão técnica e pela diretoria bicolor.

Segundo informações de bastidores, a lista de possíveis liberados teria ainda o meia Leandro Canhoto, o atacante Leleu, o volante Elanardo e o atacante Héber Santos, que também não conseguiram apresentar futebol convincente.

A relação é extraoficial, sem que exista confirmação por parte da diretoria. Ao mesmo tempo em que promoverá a liberação dos atletas, no futuro, o clube fará as devidas contratações de peças de reposição para o elenco que disputará a Segundona, com 38 rodadas, a partir do dia 8 de maio, contra o Botafogo-RJ, no Mangueirão. A diretoria pretende montar um elenco com 36 jogadores.

Romário critica lance de pênalti

“Fui injustiçado. Recebi um cartão por um pênalti que não cometi”. O desabafo foi feito ontem pelo zagueiro Romário, que assegurou não ter participado do lance que resultou no pênalti para o Parauapebas empatar e, depois, virar o jogo da última quarta-feira (8). “O árbitro marcou o pênalti como seu eu tivesse cometido a falta e rapidamente ele já veio na minha direção, aplicando o cartão amarelo. Mas eu não estava no jogada na hora do pênalti”.

O jogador, que atuou improvisado como lateral-esquerdo, creditou com um equivoco do árbitro. “Houve um erro e eu acabei sendo o prejudicado. Procurei o árbitro e os assistentes no intervalo para falar que não tive nada a ver com o pênalti, mas eles mantiveram a opinião”, revela Romário. “Na hora deu aquela raiva, mas já passou e agora tenho de esquecer isso”, encerra o atleta.

DOL

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